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Possivelmente o aeroporto poderá ficar assim por 30 anos

Na tarde do dia 02 de março de 2021, a Justiça Federal em Itajaí, Santa Catarina, ouviu representantes da União, do Estado de Santa Catarina, do Ministério Público Federal e do Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí Açu, em razão do ajuizamento de uma Ação Civil Pública que objetiva a alteração do modelo de privatização do Aeroporto de Navegantes, em especial a construção de uma nova pista.

A discussão em torno do novo modelo de privatização do Aeroporto de Navegantes envolve diversos aspectos técnicos, políticos e econômicos. A proposta de construção de uma nova pista tem gerado intensos debates entre especialistas, empresas e organizações envolvidas. Alguns defendem a necessidade da ampliação da infraestrutura aeroportuária para atender ao aumento da demanda e impulsionar o desenvolvimento do turismo e comércio na região. Por outro lado, há também preocupações ambientais e socioeconômicas que devem ser consideradas antes de qualquer decisão ser tomada.

A audiência realizada na Justiça Federal teve como objetivo permitir que as diferentes partes envolvidas apresentassem suas posições e argumentos diante do caso. Cada representante teve a oportunidade de expor seus pontos de vista, embasados em estudos, pesquisas e informações relevantes. A Justiça, por sua vez, ficará responsável por analisar todas as informações apresentadas e tomar uma decisão que leve em consideração os interesses da população, a viabilidade técnica e o cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis.

É importante ressaltar que a questão do Aeroporto de Navegantes não é única no Brasil. Diversos outros aeroportos enfrentam desafios semelhantes em relação à expansão e modernização de suas estruturas. O país tem buscado soluções sustentáveis que possam promover o crescimento do setor aéreo, garantindo ao mesmo tempo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico.

Nesse contexto, o desenrolar do processo judicial em relação à privatização e construção de uma nova pista no Aeroporto de Navegantes é de grande interesse e impacto para a região e para todo o setor aéreo brasileiro. A decisão que será tomada terá repercussões não apenas no transporte aéreo, mas também na economia local, no turismo e no meio ambiente. Portanto, é fundamental que todos os envolvidos atuem de forma responsável e ética, visando o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável.

A União, por seus advogados e pelo Secretário Especial de Aviação Civil, defendeu o edital de privatização do aeroporto, que prevê a construção de um novo terminal de passageiros e a ampliação da pista existente. A União argumentou que os estudos de demanda realizados por empresas de renome nacional não justificariam a construção de uma nova pista, e que a atual modelagem prevê investimentos significativos para Navegantes.

O Estado de Santa Catarina se pronunciou no sentido de que deseja participar da ação como interessado, mas que não deseja ser autor, no momento, pois acredita numa solução consensada sobre o tema. O Estado também argumentou que os estudos de demanda podem estar subestimando a demanda de carga aérea na região, e que a realocação de recursos de outros aeroportos para Navegantes pode indicar a existência de inconsistências nos estudos.

O Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí Açu, que representa a sociedade regional, afirmou que o não respeito ao plano diretor aprovado e em execução para o aeroporto trará prejuízos da ordem de 30 anos à região. O Foro também argumentou que a construção de uma nova pista é essencial para o desenvolvimento econômico da região.

A audiência não conseguiu resolver o impasse sobre o modelo de privatização do Aeroporto de Navegantes. As partes concordaram em manter o diálogo para buscar uma solução consensual, mas ainda não há previsão para a próxima reunião.

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