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Em audiência pública na Câmara de Vereadores, o Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí-Açu foi escolhido para integrar o Conselho Municipal do Meio Ambiente de Itajaí (COMDEMA), com 15 votos válidos. O pleito ocorreu no dia 15 de outubro de 2025 e contou com a participação de diversas entidades representativas da sociedade civil.

Itajaí, 16 de outubro de 2025 — Comunicado do Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí-Açu

Na noite de 15 de outubro de 2025, o Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí-Açu foi eleito membro titular do COMDEMA – Conselho Municipal de Meio Ambiente de Itajaí, com quinze votos obtidos na audiência pública realizada na Câmara Municipal de Itajaí.

A eleição, voltada às vagas da sociedade civil organizada, contou com a presença de representantes de entidades e instituições que atuam em áreas relacionadas à sustentabilidade e à gestão ambiental. Concorreram na mesma categoria a Associação Náutica de Itajaí e a Associação dos Proprietários Praia Brava Norte (APROBRAVA), ficando o Foro Metropolitano em primeiro lugar na votação.

O que é o COMDEMA de Itajaí:

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMDEMA) é um órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo e normativo, vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA). Ele tem por finalidade estudar, propor, colaborar e participar da formulação da Política Municipal de Meio Ambiente, além de acompanhar a execução das ações, programas e projetos ambientais no território municipal.

O COMDEMA é composto por representantes do poder público, de instituições acadêmicas, de entidades da sociedade civil e de segmentos produtivos. Sua função é essencial para garantir a transparência, o controle social e a participação comunitária na definição das políticas ambientais de Itajaí.

Sustentação do Foro Metropolitano:

Durante a audiência pública, o presidente do Foro Metropolitano, Rafael Mayer, apresentou a sustentação da candidatura da entidade, destacando o histórico de atuação e a importância de uma visão integrada da gestão ambiental na região. Em suas palavras:

“O Foro Metropolitano nasceu da união de pessoas e entidades que acreditam que o meio ambiente deve ser parte da vida das comunidades, não um tema distante ou técnico demais. Atuamos há anos acompanhando os problemas reais da região — e todos aqui sabem: Itajaí e os municípios da foz enfrentam dores comuns que atravessam fronteiras municipais.

A água que abastece nossos bairros não respeita fronteiras. Sofre os mesmos impactos de ocupação irregular, esgoto sem tratamento e assoreamento. Defendemos uma política de bacias e de saneamento integrada, com transparência e planejamento que envolva a sociedade civil.

Também enfrentamos desafios compartilhados: lixo, drenagem, enchentes e a pressão imobiliária sobre áreas sensíveis. Tudo isso exige planejamento regional e participação social. Queremos um COMDEMA atuante, que olhe para o sistema de água, resíduos e drenagem de forma territorial, e que garanta fiscalização e eficiência.”

O presidente reforçou ainda que o Foro é uma entidade independente, apartidária e de base cidadã, que fala “a linguagem da comunidade, com responsabilidade técnica e compromisso coletivo”.

Significado da eleição

A eleição do Foro Metropolitano ao COMDEMA representa o reconhecimento de uma trajetória de atuação regional em prol da transparência ambiental, da participação popular e da governança metropolitana.
Nos últimos anos, o Foro tem articulado debates e relatórios sobre temas como saneamento, drenagem, uso do solo e gestão hídrica, além de colaborar com fiscalizações e audiências públicas em diferentes municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu.

Com a nova representação no Conselho, o Foro buscará levar a visão regional para dentro das decisões ambientais do município, propondo políticas que considerem os impactos compartilhados entre as cidades da bacia hidrográfica, bem como mecanismos de controle social mais acessíveis à população.

Próximos passos

A partir da posse oficial no colegiado, o Foro Metropolitano atuará com as seguintes prioridades no COMDEMA:

  • Defender a integração regional das políticas de saneamento, drenagem e gestão de resíduos sólidos;
  • Fortalecer a participação da sociedade civil nas decisões ambientais;
  • Acompanhar a execução das políticas municipais de meio ambiente, propondo melhorias e monitorando resultados;
  • Estimular o diálogo entre os conselhos municipais vizinhos, visando políticas de sustentabilidade intermunicipais.

O presidente Rafael Mayer reafirmou o compromisso do Foro com uma atuação técnica, colaborativa e propositiva, voltada a transformar “as dores da região em soluções reais para o futuro comum”.

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